quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Tricolor perdeu para o Operário na Vila Capanema por 2 a 1

A péssima fase do Paraná parece não ter fim. Na noite desta quarta-feira (9), o Tricolor foi derrotado em casa pelo Operário e, mais uma vez, saiu de campo sob vaias e protestos da torcida.

O Paraná continua na lanterna do Campeonato Paranaense com apenas dois pontos ganhos até aqui. Em oito jogos, são seis derrotas, dois empates e nenhuma vitória. Resultados pífios neste início de temporada e que deixam a situação do técnico Roberto Cavalo muito complicada.

No próximo sábado, às 16h30, o Paraná volta a campo para enfrentar o Iraty fora de casa. No domingo, às 17h, o Operário tem mais uma partida fora de casa. O time dos Campos Gerais viaja para o Noroeste do estado, onde enfrenta o Cianorte, melhor equipe do interior no campeonato até aqui.

Derrota parcial

A partida entre Paraná e Operário começou muito movimentada na Vila Capanema, com as duas equipes com posturas ofensivas. Logo aos 9 minutos, o atacante paranista Renato fez jogada individual e sofreu pênalti. O próprio Renato partiu para a cobrança, mas bateu mal, facilitando a defesa do goleiro Ivan.

O castigo para o time da casa veio um minuto depois. Depois de cobrança de escanteio, o Fantasma inaugurou o placar com um gol do estreante Ícaro.

A vantagem do Operário obrigou o Tricolor a partir para cima e a pressão deu resultado aos 22 min, quando Kelvin recebeu passe de cabeça de Vinicius, invadiu a área e empatou a partida. O jovem atacante, que atuou como titular pela primeira vez na temporada, comemorou bastante. O mesmo comportamento não foi visto em parte da torcida que estava no estádio. Para protestar contra a atual situação de crise paranista, diversos torcedores resolveram cruzar os braços e não comemoraram o gol de empate.

A igualdade no placar tranquilizou o Paraná que passou a dominar o jogo, no entanto, quando a partida parecia estar sob controle, o volante Cambará, do Operário, recebe livre no meio de campo e arriscou um chute de longe. A bola foi parar no fundo das redes e colocou a equipe visitante novamente em vantagem no jogo.

Superioridade do Fantasma

Apesar do placar favorável, o Fantasma voltou melhor para o segundo tempo e dominou a partida. Ao 6 min, os visitantes tiveram um excelente chance para ampliara o placar. O lateral-direito Lisa foi derrubado dentro da área e o juiz marcou pênalti. Ícaro bateu e a bola explodiu na trave.

Apenas aos 25 min, o Paraná chegou ao campo de ataque em um chute cruzado de Douglas que Kelvin não conseguiu completar para o gol. No restante do jogo, o Tricolor tentou chegar com perigo com bolas alçadas na área em escanteios e faltas. Nenhuma jogada deu resultado e os torcedores presenciaram mais uma derrota do time paranista no Paranaense.

Paraná Clube 1 x 2 Operário
Local:
Estádio Durival Britto e Silva, em Curitiba (PR)
Data: 09 de fevereiro de 2011, quarta-feira
Horário: 21 horas (de Brasília)
Árbitro: Paulo Roberto Alves Jr.
Assistentes: Gilson Bento Coutinho e José Carlos Dias Passo
Cartões amarelos: Diego, Luiz Camargo, Kelvi e Rafael Vaz (Paraná); João Paulo, Serginho Paulista, Ceará, Gilson, Ícaro, Lisa e Cambará (Operário)
Cartão vermelho: Lisa (Operário)
Público pagante: 1.247
Renda: R$ 18.705,00
Gols:
PARANÁ:
Kelvin,aos 22 minutos do primeiro tempo
OPERÁRIO: Ícaro, aos 10 minutos e Cambará, aos 44 minutos do primeiro tempo
PARANÁ: Jociel Henrique; Paulo Henrique, Borges, Rodrigo Defendi e Rafael Vaz; Serginho, Luiz Camargo, Diego e Vinícius (Chimba); Kelvin e Renato (Douglas).
Técnico: Roberto Cavalo.
OPERÁRIO: Ivan, Lisa, João Paulo, Vinícius e Gilson (Alisson); Edson Grilo (Lucas), Serginho Paulista (Serginho Catarinense), Ceará e Cambará; Mateus e Ícaro.
Técnico: Amilton Oliveira.

Fonte: gazetadopovo.com.br

Estreias viram trunfo no Operário


As fichas para uma reerguida do Operário no Campeonato Paranaense estão colocadas sobre duas estreias. Para o jogo contra o Paraná Clube, às 21 horas, na Vila Capanema, Amilton Oliveira mexe nos titulares, não com a abdicação dos três volantes prometidas após a derrota para o Paranavaí em casa, mas lançando mão de dois estreantes.
Ceará, enfim tem condições de jogo e fará sua primeira partida com camisa alvinegra. Na frente, Ícaro foi confirmado como titular hoje à noite. Mal retornou da Coreia do Sul, o centroavante que marcou quatro gols pelo alvinegro na Série D do Brasileiro do ano passado volta a atuar pelo clube ponta-grossense.
Com o peso de ser uma das grandes contratações do clube para o estadual e a missão de conduzir o meio de campo alvinegro, o meia se diz tranquilo para a estreia, e refuta a condição de ‘salvador da pátria’. “Estou tranquilo (para a primeira partida pelo alvinegro), aqui ninguém tem mais responsabilidade que o outro, é um grupo. Vamos jogar contra uma grande equipe, e tem que estar muito ligado, bem focado”, discursou o meia, que curiosamente, volta a atuar pelo futebol paranaense justamente contra o último clube do estado que defendeu.
Após sinalizar com a retirada de um dos três volantes que vinha mantendo desde o início do campeonato, Amilton Oliveira acabou trocando apenas uma peça no meio de campo. Rilber dá lugar a Ceará, em compensação Cambará deverá atuar mais adiantado, como um meia, em um ‘4-4-2 clássico’, na definição do próprio treinador do Operário. “Futebol é mais função do que posição, o jogador tem de ser múltiplo, principalmente no meio de campo. Acredito que ainda não é o momento de ter dois meias mais agressivos”, analisou o treinador.
O treinador ainda voltou a admitir culpa pela derrota – a terceira – em casa, porém, vê seu grupo ‘em um bom momento’, apesar dos resultados negativos em casa. “O time vem em um momento bom, embora não tenha conseguido cumprir os objetivos em casa, e esse tem sido o diferencial negativo. Agora é uma questão moral buscar esses resultados”, disse. “É claro que vou errar e acertar, como qualquer outra pessoa. Mas espero reverter essa situação, apoio não tem faltado”, completou.
Em crise, rival tenta a primeira vitória
Bancado pelo presidente Aquilino Romani, Roberto Cavalo vê o jogo de hoje como última oportunidade para ser mantido no cargo de treinador do Paraná Clube. Sem vencer nenhuma partida, na lanterna do Paranaense, e dono da pior defesa do campeonato, o adversário do Operário de hoje se vê afundado em uma crise sem precedentes.
A permanência de Cavalo causou um celeuma entre presidência, treinador e direção de futebol do Paraná Clube, que pedia a demissão do atual técnico. Sem muitas opções (o treinador não tem opções para a zaga, já que Carlinhos e Wellington foram dispensados), Cavalo deve lançar mão de Kelvin – que após uma longa novela sobre sua permanência ou não no tricolor – como última esperança para conseguir um triunfo e se manter no cargo no clube.
 
Fonte: Diário dos Campos